Subtítulo: Princípios básicos do Design
Ementa: Desenvolver e aprofundar conceitos específicos relacionados ao Design de Interface Digital. Conhecer os princípios básicos do Design. Interagir com softwares que possibilitem a prototipação, criação e desenvolvimento de Interfaces digitais.
Minicurrículo: Doutorando em Design pelo PPGDesign Anhembi Morumbi, Mestre em Desenvolvimento de Jogos Digitais pela PUCSP. Graduado em Comunicação Social pela Fundação Armando Álvares Penteado e em Propaganda e Marketing pela Universidade Paulista. Atualmente sou Professor do Centro Universitário FECAP e UX/UI Designer da Fundação Armando Álvares Penteado, onde desenvolvo projetos na área de Educação, com ênfase em Tecnologia Educacional. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/1132040543899025 Jogos desenvolvidos para smartphones e Tablets e PC: • Medo do Escuro | Jogo Digital (Android) Android | https://play.google.com/store/apps/details?id=com.buesso.MedoDoEscuro • Medo do Escuro | Jogo Digital Steam(PC) https://store.steampowered.com/app/2149820/Medo_do_Escuro/?l=portuguese Meus APPs desenvolvidos para smartphones e Tablets: • FAAP iOS | https://itunes.apple.com/br/app/faap-1947/id646519572?mt=8 Android | https://play.google.com/store/apps/details?id=br.faap.development • Secretaria de Esportes da cidade de São Paulo Trabalhos de ilustração e animação: https://vimeo.com/user3161551/videos https://www.behance.net/zbuesso • Meu site com alguns trabalhos: http://buesso.com.br/ • Projetos: http://educacubo.com.br/ https://medodoescuro.net/ Foto https://mir-s3-cdn-cf.behance.net/projects/404/15750341.548a032f0f5af.png
Datas: 2026-01-23 a 2026-01-30 (manhã)
Principal: Design digital conceitos e aplicações para websites, animações, vídeos e webgames Fabiana Guerra, Mirela Terce - Guerra, Fabiana Terce, Mirela São Paulo SENAC 2019 (1 Volume(s) no Acervo) Designing interfaces patterns for effective interaction design Jenifer Tidwell, Charles Brewer, and Aynne Valencia - Tidwell, Jenifer Brewer, Charles Valencia, Aynne Boston, Massachusetts O'Reilly Media 2020 (3 Volume(s) no Acervo) Design de interfaces introdução Willma Sirlange Sobral - Sobral, Wilma Sirlange São Paulo Érica 2019 (2 Volume(s) no Acervo) O design do dia a dia Donald A. Norman ; tradução de Ana Deiró - Norman, Donald A. Cardoso, Ana Lúcia Deiró trad. São Paulo Rocco [2006] (5 Volume(s) no Acervo)
Complementar: Psicodinâmica das cores em comunicação Modesto Farina ; revisor científico Jairo Pires Leal - Farina, Modesto 1920- São Paulo Edgar blucher 1990 (8 Volume(s) no Acervo) Design digital conceitos e aplicações para websites, animações, vídeos e webgames Fabiana Guerra, Mirela Terce - Guerra, Fabiana Terce, Mirela São Paulo SENAC 2019 (1 Volume(s) no Acervo) Gestalt do objeto sistema de leitura visual da forma João Gomes Filho - Gomes Filho, João São Paulo Escrituras 2000 (7 Volume(s) no Acervo) Medo do escuro [José Carlos Buesso Jr] - Buesso Junior, José Carlos São Paulo Andrago Desenvolvimento e editorações 2023 (2 Volume(s) no Acervo)
Olá e bem-vindos à nossa primeira aula de Design de Interface Digital! Hoje, vamos mergulhar nos conceitos fundamentais do que significa projetar interfaces eficazes. Preparem-se para uma jornada que transformará a maneira como vocês interagem com a tecnologia.
Vivemos em um mundo digital onde as interfaces estão em toda parte: nos smartphones, computadores, televisões, carros e até em eletrodomésticos. Uma interface bem projetada pode ser a diferença entre uma experiência fluida e frustrante. Pense em um aplicativo que você adora usar versus um que você evita. A interface é a ponte.
O Design de Interface Digital (UID) é a prática de projetar a aparência e a interação de produtos digitais. Não se trata apenas de estética, mas de funcionalidade, usabilidade e experiência do usuário. Conforme Fabiana Guerra e Mirela Terce afirmam em 'Design Digital: Conceitos e Aplicações', o design digital 'engloba desde a criação de websites, animações, vídeos e webgames, até a concepção de interfaces para dispositivos móveis e sistemas interativos' (Guerra & Terce, 2019). É a face visível de um sistema com o qual o usuário interage. Exploraremos a diferença entre UI (User Interface) e UX (User Experience). Enquanto UI foca no visual e nos elementos interativos de uma tela, UX se preocupa com a jornada completa do usuário, desde o primeiro contato até o objetivo final. Um bom UI é parte de um bom UX, mas UX vai além, englobando a pesquisa, testes e a compreensão profunda das necessidades do usuário. Por exemplo, a interface de um jogo como 'Medo do Escuro', que desenvolvi, precisa ser intuitiva para que o jogador se concentre na experiência e não em como usar os controles. Discutiremos também a importância da acessibilidade e da inclusão desde o início do processo de design, garantindo que nossas interfaces sejam utilizáveis por todos.
Nesta aula, desvendamos o conceito de Design de Interface Digital e sua importância. Vimos que não é só sobre 'parecer bom', mas sobre 'funcionar bem' para o usuário. Na próxima aula, aprofundaremos no Design Centrado no Usuário, uma filosofia essencial para qualquer designer. Até lá!
Sejam bem-vindos de volta! Na aula de hoje, vamos explorar uma filosofia que está no coração do bom design: o Design Centrado no Usuário (DCU).
Quem nunca se frustrou ao tentar usar um produto que parecia não ter sido feito para ninguém? Muitas vezes, os produtos são construídos focando na tecnologia ou nas capacidades do sistema, e não nas pessoas que de fato irão utilizá-los. O DCU muda essa perspectiva.
O Design Centrado no Usuário (DCU) é uma abordagem de design e desenvolvimento de sistemas que se concentra em tornar sistemas utilizáveis e compreensíveis a partir da perspectiva do usuário. Segundo Donald A. Norman em 'O Design do Dia a Dia', 'o design bom faz coisas óbvias' (Norman, [2006]). Norman é um dos maiores defensores do design que realmente atende às necessidades humanas. A metodologia do DCU envolve a compreensão profunda dos usuários (suas necessidades, comportamentos, motivações), a criação de soluções que atendam a essas necessidades, a prototipagem e o teste dessas soluções com os usuários reais, e a iteração com base no feedback. Este é um ciclo contínuo de pesquisa, design, teste e refinamento. Um case de sucesso é o aplicativo da FAAP, onde um dos objetivos do design era garantir que alunos e professores tivessem acesso facilitado a informações cruciais, como notas e horários, de forma intuitiva, refletindo uma análise profunda do que a comunidade acadêmica precisava. Falaremos sobre as quatro etapas fundamentais do DCU: 1. Compreender o contexto de uso, 2. Especificar os requisitos do usuário, 3. Produzir soluções de design, e 4. Avaliar os designs. Essa abordagem garante que o produto final seja relevante e eficaz, evitando o 'design para designers' e focando no 'design para pessoas'.
Compreender o DCU é dar o primeiro passo para criar produtos que realmente façam a diferença. Na próxima aula, faremos uma viagem pela história das interfaces digitais, entendendo como chegamos ao ponto atual. Até breve!
Olá a todos! Hoje vamos viajar no tempo e explorar a fascinante história e evolução das interfaces digitais, desde os primórdios dos computadores até os avanços mais recentes.
As interfaces que usamos hoje parecem tão naturais, mas elas são o resultado de décadas de inovação e experimentação. Entender de onde viemos nos ajuda a prever para onde podemos ir e a valorizar as conquistas do passado.
A história das interfaces digitais é uma jornada de busca por maior usabilidade e interação natural. Começamos com as interfaces de linha de comando (CLI) nos anos 70, onde os usuários digitavam comandos complexos. Era poderoso, mas pouco intuitivo. O grande marco veio com a invenção da Interface Gráfica do Usuário (GUI), popularizada pela Xerox PARC e depois massificada pela Apple com o Macintosh e, em seguida, pela Microsoft com o Windows. A introdução de ícones, janelas, menus e o mouse revolucionou a forma como interagimos com os computadores, tornando-os acessíveis a um público muito maior. Conforme Wilma Sirlange Sobral discute em 'Design de Interfaces: Introdução', a evolução das interfaces é um reflexo da 'necessidade de tornar a interação homem-máquina mais natural e eficiente' (Sobral, 2019). Em seguida, testemunhamos a ascensão da World Wide Web nos anos 90 e, com ela, as interfaces web, focadas em navegação e conteúdo. O advento dos smartphones e tablets no final dos anos 2000 trouxe as interfaces touch, redefinindo gestos e a interação direta com a tela. Atualmente, estamos explorando interfaces por voz, realidade aumentada (AR) e realidade virtual (VR), que prometem novas dimensões de interação. Analisaremos cases como a evolução das interfaces dos sistemas operacionais móveis (iOS e Android) e como eles foram se adaptando às necessidades e expectativas dos usuários ao longo do tempo. Esta evolução não é linear; é um processo contínuo de experimentação e aprendizado.
Que viagem incrível pela história das interfaces! Vimos como o design se adaptou e impulsionou a tecnologia. Na próxima aula, vamos mergulhar nos Princípios da Gestalt, fundamentais para a organização visual das nossas interfaces. Não percam!
Bem-vindos à aula 4! Hoje, vamos desvendar um conjunto de princípios psicológicos poderosos que moldam nossa percepção visual: os Princípios da Gestalt.
Você já se perguntou por que certos designs parecem 'organizados' e outros são caóticos? A resposta muitas vezes reside na aplicação (ou falta dela) dos princípios da Gestalt. Eles são a base para criar interfaces visualmente coesas e intuitivas.
A Gestalt é uma teoria da psicologia que estuda como os seres humanos percebem padrões e objetos em sua totalidade, em vez de elementos isolados. 'O todo é maior que a soma das suas partes' é a premissa central. João Gomes Filho, em 'Gestalt do Objeto: Sistema de Leitura Visual da Forma', explora como esses princípios são cruciais para a comunicação visual (Gomes Filho, 2000). Vamos focar nos mais relevantes para o design de interface:
Ao aplicar esses princípios, designers podem criar interfaces que não apenas parecem boas, mas que são fáceis de escanear, entender e interagir, reduzindo a carga cognitiva do usuário. Analisaremos exemplos práticos em interfaces conhecidas, como a organização de cartões de produtos em um e-commerce ou a disposição de elementos em um painel de controle de aplicativo, para ilustrar como a Gestalt é usada na prática para criar uma experiência de usuário intuitiva.
Entender e aplicar a Gestalt é como ter um superpoder visual para o design. Na próxima aula, vamos explorar o impacto das cores e da tipografia, elementos que complementam e enriquecem a percepção das nossas interfaces. Até lá!
Olá novamente! Hoje, focaremos em dois elementos visuais que têm um impacto gigantesco na comunicação e na experiência do usuário: a Teoria das Cores e a Tipografia em Interfaces.
Você já reparou como a cor de um botão pode influenciar sua decisão de clicar ou como a fonte de um texto pode mudar a percepção de uma marca? Cores e tipografia são mais do que estética; são ferramentas poderosas de comunicação.
A escolha de cores e tipografias não é arbitrária no design de interface; ela é estratégica. Modesto Farina, em 'Psicodinâmica das Cores em Comunicação', ressalta o poder das cores em evocar emoções e transmitir mensagens (Farina, 1990). Vamos entender:
Teoria das Cores:
Tipografia:
Um exemplo é o design da interface do jogo 'Medo do Escuro', onde a paleta de cores escuras e a tipografia mais rudimentar foram escolhidas para evocar a atmosfera de suspense e mistério, reforçando a experiência temática do jogo. As escolhas de cores e fontes precisam estar alinhadas com a identidade da marca e o propósito da interface, influenciando diretamente a primeira impressão e a experiência geral do usuário.
A maestria das cores e da tipografia é essencial para criar interfaces que não só atraiam, mas também comuniquem de forma eficaz. Na próxima aula, falaremos sobre como organizar todos esses elementos através da hierarquia visual e organização da informação. Até breve!
Sejam bem-vindos! Hoje vamos aprender a guiar o olhar do usuário e tornar a informação mais fácil de digerir através da Hierarquia Visual e Organização da Informação.
Quando você abre um site ou aplicativo, o que você olha primeiro? Como você sabe onde clicar? Isso não acontece por acaso. É resultado de um design cuidadoso que estabelece uma hierarquia clara.
A Hierarquia Visual é o arranjo de elementos de design de forma que eles transmitam a ordem de importância. É como contar uma história visualmente, direcionando o usuário para onde você quer que ele olhe primeiro, depois segundo, e assim por diante. Isso é fundamental para a Organização da Informação (Information Architecture - IA), que é sobre como organizamos, estruturamos e rotulamos o conteúdo de forma eficaz e sustentável, facilitando a navegação. 'Designing Interfaces: Patterns for Effective Interaction Design' de Tidwell, Brewer e Valencia, enfatiza a necessidade de 'apresentar informações de forma clara e consistente' para auxiliar a navegação (Tidwell, Brewer & Valencia, 2020). Veremos as técnicas para criar hierarquia visual:
Um bom exemplo de hierarquia visual é a página inicial de um site de notícias, onde os títulos principais são grandes e em destaque, enquanto as notícias secundárias têm um tamanho menor. Em aplicativos bancários, os saldos principais são grandes e visíveis, enquanto as transações detalhadas são acessadas por cliques. A organização da informação, por sua vez, define como o conteúdo é categorizado e estruturado (por exemplo, menus de navegação, sistemas de busca, taxonomia). Uma IA bem pensada, como a que usamos para organizar as seções do aplicativo da FAAP para fácil acesso a informações acadêmicas, permite que o usuário encontre o que precisa rapidamente, sem se sentir perdido. Discutiremos também a regra dos 8 segundos, que afirma que os usuários decidem se continuam ou saem de uma página em média nesse tempo, ressaltando a urgência de uma hierarquia clara.
Com uma hierarquia visual bem definida e uma organização da informação sólida, suas interfaces se tornarão faróis de clareza para os usuários. Na próxima aula, abordaremos dois conceitos cruciais para a experiência: Usabilidade e Acessibilidade. Até lá!
Olá e bem-vindos! Hoje vamos discutir dois pilares do bom design de interface: Usabilidade e Acessibilidade. Eles são a chave para criar produtos digitais que funcionam para todos.
Já se sentiu incapaz de usar um aplicativo ou site por ter uma interface complicada, ou por não ser compatível com alguma necessidade específica? Isso demonstra a falta de usabilidade ou acessibilidade, ou ambos.
A Usabilidade refere-se à facilidade com que os usuários podem aprender a operar, usar e obter satisfação com um produto. Uma interface é considerada usável quando é eficiente, eficaz e satisfatória. Donald A. Norman, em 'O Design do Dia a Dia', argumenta que 'bons designers criam objetos que são úteis, compreensíveis e agradáveis' (Norman, [2006]), destacando que a usabilidade é fundamental para a experiência do usuário. Os pilares da usabilidade incluem:
Já a Acessibilidade é o design de produtos, dispositivos, serviços ou ambientes para pessoas com deficiência. No contexto digital, significa garantir que pessoas com deficiência visual, auditiva, motora ou cognitiva possam usar a interface. Isso inclui o uso de texto alternativo para imagens, legendas para vídeos, navegação por teclado e contraste de cores adequado. 'Design Digital: Conceitos e Aplicações', de Guerra e Terce, sublinha que 'a inclusão digital passa, necessariamente, pela preocupação com a acessibilidade' (Guerra & Terce, 2019). Um case notável é a preocupação de grandes empresas de tecnologia como Google e Apple em integrar recursos de acessibilidade em seus sistemas operacionais e aplicativos, tornando-os modelos a serem seguidos. Por exemplo, o aplicativo 'Medo do Escuro' necessitou de considerações de interface para garantir que a experiência de terror fosse igualmente acessível, mesmo com o foco na imersão visual e sonora. Ignorar a acessibilidade não apenas exclui uma parte significativa da população, mas também pode levar a problemas legais e éticos. Ambas, usabilidade e acessibilidade, devem ser consideradas desde as fases iniciais do projeto, não como um recurso a ser adicionado posteriormente.
Usabilidade e Acessibilidade não são opcionais, mas sim requisitos para interfaces digitais responsáveis e eficazes. Na próxima aula, daremos início ao processo de design de interfaces com a fase crucial de Pesquisa e Entendimento do Usuário. Até lá!
Bem-vindos de volta! Agora que entendemos os fundamentos, vamos iniciar a parte prática do processo de design de interfaces, começando com a Pesquisa e Entendimento do Usuário.
Um bom design não surge do vácuo. Ele nasce da compreensão profunda de quem usará o produto. Sem entender o usuário, estamos apenas adivinhando, e isso é uma receita para o fracasso.
A fase de pesquisa é onde coletamos informações para construir uma base sólida para o design. 'O design do dia a dia' de Norman nos lembra que precisamos 'projetar para as pessoas como elas realmente são' (Norman, [2006]). As ferramentas e métodos para entender o usuário incluem:
Com esses dados, criamos Personas e Jornadas do Usuário.
Essas ferramentas nos permitem empatizar com o usuário, garantindo que o design seja realmente centrado nele. Aprofundar-se na pesquisa evita a criação de produtos que resolvam problemas que não existem ou que resolvam problemas de forma ineficaz. Um bom entendimento do usuário é o alicerce para qualquer design de interface bem-sucedido.
A pesquisa e o entendimento do usuário são a bússola que nos guiam no processo de design. Com personas e jornadas bem definidas, temos clareza sobre quem estamos projetando. Na próxima aula, passaremos para a fase de ideação, começando com Wireframes e Fluxos de Navegação. Até logo!
Bem-vindos à aula 9! Com a pesquisa do usuário em mãos, é hora de começar a dar forma às nossas ideias. Hoje, vamos aprender sobre Wireframes e Fluxos de Navegação.
Antes de nos preocuparmos com cores e fontes, precisamos definir a estrutura e a funcionalidade. Pense em um arquiteto construindo uma casa: primeiro ele faz a planta baixa, depois se preocupa com a decoração. Com o design de interface é o mesmo.
Os Wireframes são a 'esqueleto' ou 'planta baixa' de uma interface digital. São representações visuais simplificadas da estrutura, conteúdo e funcionalidade de uma página ou tela. O objetivo principal é focar na funcionalidade, na organização do conteúdo e na interação do usuário, sem a distração de elementos visuais complexos. Eles são geralmente em preto e branco, sem imagens ou tipografias elaboradas. 'Designing Interfaces' de Tidwell, Brewer e Valencia, aborda a importância de 'desenhar a interação antes de desenhar a interface' (Tidwell, Brewer & Valencia, 2020), o que se alinha perfeitamente com a proposta dos wireframes. Existem wireframes de baixa, média e alta fidelidade.
Os Fluxos de Navegação (ou User Flows) mapeiam o caminho que um usuário percorre através de uma aplicação para completar uma tarefa específica. Eles nos ajudam a visualizar a sequência de telas e as decisões que o usuário toma. Um fluxo de navegação bem definido garante que a experiência do usuário seja lógica e sem interrupções. Por exemplo, para o processo de login no aplicativo da FAAP, um fluxo de navegação mostraria a tela de login, a tela de recuperação de senha, e a tela inicial após o login, com as setas indicando as possíveis transições. Isso é crucial para identificar pontos de atrito ou caminhos que podem levar a impasses. Discutiremos como usar ferramentas simples, como papel e caneta, ou softwares como Figma para criar wireframes e como diagramas de fluxo podem ser utilizados para mapear a navegação. A criação de wireframes e fluxos de navegação é uma etapa iterativa, onde recebemos feedback e ajustamos o design antes de investir tempo em detalhes visuais.
Wireframes e fluxos de navegação são ferramentas essenciais para solidificar a estrutura e a lógica das nossas interfaces. Eles nos permitem testar e refinar as ideias antes de avançarmos. Na próxima aula, vamos evoluir esses conceitos com a Prototipagem de Baixa e Média Fidelidade. Até a próxima!
Sejam bem-vindos! Na aula de hoje, vamos levar nossos wireframes para o próximo nível com a Prototipagem de Baixa e Média Fidelidade. É a hora de tornar nossas ideias interativas!
Desenhar telas é importante, mas uma interface vive da interação. Precisamos simular como o usuário vai 'clicar', 'arrastar' e 'digitar' para entender se o design funciona. Prototipagem é a chave para isso.
A prototipagem é o processo de criar versões preliminares de um produto ou funcionalidade. Essas versões, os protótipos, nos permitem testar ideias e obter feedback antes de investir em desenvolvimento completo. 'Design de Interfaces: Introdução' de Sobral enfatiza que 'o protótipo é uma ferramenta poderosa para validar conceitos e reduzir riscos' (Sobral, 2019).
Prototipagem de Baixa Fidelidade:
Prototipagem de Média Fidelidade:
O objetivo de ambos os tipos é iterar rapidamente, validar hipóteses e identificar problemas de usabilidade antes de gastar recursos valiosos no desenvolvimento da interface final. Um protótipo não é o produto final, mas uma ferramenta para nos ajudar a chegar lá. A prototipagem nos permite 'falhar cedo e de forma barata', aprendendo com os erros antes que eles se tornem caros de corrigir.
Com a prototipagem, transformamos nossas ideias em experiências tangíveis, prontas para serem testadas. Na próxima aula, vamos entender como realizar esses testes de usabilidade e o que fazer com o feedback recebido. Até lá!
Olá a todos! Hoje chegamos a uma das etapas mais críticas do processo de design: Testes de Usabilidade e Iteração. É aqui que descobrimos o quão bem o nosso design realmente funciona.
Um designer pode ter as melhores intenções, mas a prova de fogo está em como os usuários reais interagem com o produto. Testar é a única forma de validar nossas suposições e encontrar pontos cegos.
Testes de Usabilidade são métodos sistemáticos para avaliar a facilidade de uso de um produto através da observação de usuários reais realizando tarefas. O objetivo não é testar o usuário, mas sim testar a interface e identificar onde ela pode ser melhorada. 'Designing Interfaces' de Tidwell, Brewer e Valencia, enfatiza que 'o teste de usuário é a ferramenta mais eficaz para descobrir problemas de usabilidade' (Tidwell, Brewer & Valencia, 2020).
Como Conduzir Testes de Usabilidade:
Métodos de Teste:
Iteração: O feedback dos testes de usabilidade é a base para o processo de iteração – ou seja, refinar e melhorar o design. Raramente um design é perfeito na primeira tentativa. É um ciclo contínuo: design > protótipo > teste > feedback > redesenho. Para o jogo 'Medo do Escuro', os testes de usabilidade foram cruciais para ajustar a dificuldade dos puzzles e a clareza da interface de inventário, garantindo que a experiência fosse desafiadora, mas não frustrante devido a falhas no design. A iteração é um dos pilares do Design Centrado no Usuário, garantindo que o produto final seja otimizado para as necessidades e comportamentos reais dos usuários. Falaremos sobre como priorizar as mudanças e como implementar as melhorias de forma eficaz.
Testes de usabilidade e iteração são a garantia de que estamos criando interfaces que realmente funcionam. Não tenhamos medo de 'falhar' nos testes, pois é através desses insights que realmente aprendemos e melhoramos. Na próxima aula, vamos explorar as ferramentas que nos ajudam a construir esses protótipos e interfaces. Até logo!
Olá a todos! Hoje, vamos dar um salto das teorias e processos para a prática, com uma Introdução a Ferramentas de Prototipagem e Design, como Figma e Adobe XD.
Na era digital, ter as ferramentas certas é fundamental para dar vida às suas ideias de interface. Essas plataformas nos permitem criar, prototipar e colaborar de forma eficiente, transformando conceitos em realidade interativa.
As ferramentas de design de interface evoluíram muito, tornando o processo mais acessível e colaborativo. Elas são essenciais para construir desde wireframes de média fidelidade até protótipos de alta fidelidade e designs finais. Guerra e Terce, em 'Design Digital: Conceitos e Aplicações', destacam a importância de 'dominar os softwares específicos para prototipagem e desenvolvimento de layouts' (Guerra & Terce, 2019).
Vamos focar em duas das mais populares atualmente:
Figma:
Adobe XD:
Discutiremos as vantagens e desvantagens de cada uma, e como escolher a ferramenta mais adequada para o seu projeto e fluxo de trabalho. Ambas permitem exportar assets, gerar especificações para desenvolvedores e apresentar protótipos interativos aos clientes e usuários. É fundamental praticar com essas ferramentas para transformar o conhecimento teórico em habilidades práticas.
Dominar ferramentas como Figma e Adobe XD é um passo crucial para qualquer designer de interface. Elas são suas aliadas na materialização de suas ideias. Na próxima aula, vamos focar em como otimizar o design para diferentes telas, abordando o Design para Web e Mobile e a Responsividade. Até a próxima!
Sejam bem-vindos de volta! Hoje, vamos mergulhar na arte de projetar para diferentes plataformas, com foco em Design para Web e Mobile, e o conceito fundamental de Responsividade.
Atualmente, as pessoas acessam o conteúdo digital de uma infinidade de dispositivos: desktops, notebooks, tablets, smartphones, smartwatches. Criar uma experiência consistente e otimizada para cada um é um desafio e uma necessidade.
O Design Responsivo é uma abordagem que permite que o layout de um site ou aplicativo se ajuste e se adapte automaticamente a diferentes tamanhos de tela e resoluções, proporcionando uma experiência de usuário otimizada, independentemente do dispositivo. 'Design Digital: Conceitos e Aplicações' de Guerra e Terce, ressalta que a 'adaptação a diferentes dispositivos é um imperativo no design digital contemporâneo' (Guerra & Terce, 2019). Os princípios incluem:
Design para Web vs. Mobile: Embora os princípios de UX/UI sejam universais, a aplicação em web e mobile tem suas particularidades:
Vamos analisar exemplos de sites e aplicativos que aplicam o design responsivo de forma eficaz, como as interfaces dos jogos para mobile que desenvolvi, 'Medo do Escuro', que necessita se adaptar a diferentes tamanhos e orientações de tela, mantendo a jogabilidade intacta. Também falaremos sobre o conceito de componentes e Design Systems que facilitam a consistência e a responsividade em grande escala, algo crucial para o desenvolvimento e manutenção de grandes plataformas como o aplicativo da FAAP.
O design responsivo e a compreensão das nuances entre web e mobile são habilidades indispensáveis. É sobre criar uma experiência fluida, não importa onde o usuário esteja. Na nossa próxima aula, vamos explorar as Tendências Atuais em UI/UX Design. Fiquem ligados!
Olá e sejam bem-vindos à nossa penúltima aula de conteúdo! Hoje, vamos olhar para o futuro e discutir as Tendências Atuais em UI/UX Design, o que está moldando a indústria e o que podemos esperar.
O mundo digital está em constante evolução. O que era moderno ontem pode ser obsoleto amanhã. Manter-se atualizado com as tendências é vital para qualquer designer que deseja permanecer relevante e inovador.
As tendências em UI/UX não são apenas sobre estética; elas refletem mudanças no comportamento do usuário, avanços tecnológicos e novas expectativas. 'Design de Interfaces: Introdução' de Sobral, nos lembra que 'a evolução tecnológica e as mudanças sociais impulsionam novas abordagens no design' (Sobral, 2019). Vamos explorar algumas das mais relevantes:
Discutiremos como identificar tendências relevantes e como incorporá-las de forma estratégica, sem seguir 'modismos' cegamente, mas sim avaliando seu valor para o usuário e para o negócio.
Estar atento às tendências nos permite evoluir e inovar continuamente. O design de interface é um campo dinâmico, e a curiosidade é nossa maior ferramenta. Na próxima aula, teremos uma sessão prática com análise de cases. Até lá!
Olá a todos! Hoje é dia de aplicar tudo o que aprendemos através da Análise de Cases de Sucesso e Fracasso no Design de Interface Digital. Preparem-se para aprender com exemplos reais!
A teoria é fundamental, mas a prática é onde o verdadeiro aprendizado acontece. Ao examinar interfaces existentes, podemos identificar a aplicação dos princípios que estudamos e entender o impacto de boas e más decisões de design.
A análise de cases nos permite desenvolver um olhar crítico e aprender lições valiosas. Vamos dissecar interfaces populares e menos populares, utilizando os conceitos de usabilidade, acessibilidade, Gestalt, hierarquia visual e design centrado no usuário. 'Designing Interfaces: Patterns for Effective Interaction Design' (Tidwell, Brewer & Valencia, 2020) nos oferece uma vasta gama de padrões que podemos identificar nos cases.
Case 1: Aplicativo de Streaming (Ex: Netflix ou Spotify - Sucesso)
Case 2: Aplicativo de Banco (Ex: um app bancário conhecido - Sucesso/Desafio)
Case 3: 'Medo do Escuro' (Jogo do Professor Buesso - Experiência Pessoal)
Case 4: Site Governamental (Ex: um site de serviço público - Fracasso/Desafio Comum)
Através da análise desses exemplos, veremos como os princípios teóricos se traduzem em designs eficazes e como evitar armadilhas comuns.
A análise de cases é uma ferramenta poderosa para aprimorar sua visão crítica. Continue observando as interfaces ao seu redor! Na nossa última aula, faremos uma revisão e abordaremos os desafios e o futuro do Design de Interface Digital. Até lá!
Chegamos à nossa última aula! Hoje faremos uma revisão de todo o conteúdo e discutiremos os Desafios e o Futuro do Design de Interface Digital. Uma ótima oportunidade para consolidar o aprendizado e olhar para frente.
O design de interface é um campo em constante mudança. Os desafios de hoje preparam o terreno para as inovações de amanhã. O que nos espera nesta fascinante jornada?
Ao longo deste minicurso, exploramos desde os conceitos básicos do design de interface e a importância do Design Centrado no Usuário, até os princípios da Gestalt, a teoria das cores e tipografia, hierarquia visual, usabilidade e acessibilidade. Discutimos o processo de design com wireframes, prototipagem e testes, e apresentamos ferramentas como Figma e Adobe XD, além de abordarmos design responsivo e tendências atuais. 'O design do dia a dia' de Norman nos ensinou que 'os bons designs tornam as coisas fáceis de usar e compreender, e não apenas esteticamente agradáveis' (Norman, [2006]).
Revisão dos Tópicos Essenciais:
Desafios Atuais e Futuros do Design de Interface Digital:
O futuro do design de interface está em criar experiências ainda mais naturais, personalizadas e inclusivas. Relembrando o caso do aplicativo FAAP, as constantes atualizações e feedbacks visam manter a plataforma relevante e útil para os estudantes, adaptando-se às novas demandas educacionais e tecnológicas. O mesmo ocorre no universo dos jogos, como o 'Medo do Escuro', que com o tempo pode receber atualizações de interface para acompanhar as evoluções da plataforma ou feedback dos jogadores. A chave é a adaptabilidade e a aprendizagem contínua. Encorajo todos a continuar explorando, praticando e se mantendo curiosos. O campo do design é vasto e recompensador para aqueles que buscam inovar e fazer a diferença.
Parabéns por chegarem até aqui! Espero que este minicurso tenha acendido em vocês a paixão pelo Design de Interface Digital e fornecido as ferramentas para iniciar ou aprofundar sua jornada. Lembrem-se: o design é uma jornada contínua de aprendizado e melhoria. Mantenham-se curiosos, pratiquem e continuem criando interfaces incríveis! Foi um prazer tê-los comigo. Muito obrigado e até a próxima oportunidade!